(M14) Vinicius de Moraes en recuerdo del 40 + 1 aniversario de la Fusa.
Fue el año 1970 cuando el poeta, músico y diplomático Vinicius de Moraes (1913-1980), grabó el disco proveniente de las sesiones del café-concert La Fusa (en la ciudad de Mar del Plata), provincia de Buenos Aires, Argentina, donde en el verano del año 1970 tocaron varias canciones famosas, con la dulce voz de María Creuza (1944) y la guitarra de Antonio Pecci (Toquinho) (1946). Vinicius sugirió para lograr un mejor resultado del disco, que las canciones fuesen grabadas en el estudio y que después, colocaran encima las voces del público rioplatense, entusiasta, alegre y emotivo. Hoy en día, si se escucha con atención el disco se puede apreciar como Toquinho improvisa mientras Vinicius dirige unas palabras a su público; luego se escucha el corte de la grabación, y se nota el cambio de tono de la guitarra de Toquinho. Vinicius cuenta que aquellos fueron de los mejores años de su vida, donde no faltaron mujeres y whisky. Con su voz de cava, teñida por los cigarros y el alcohol, Vinicius canta como nunca. Doy las gracias a mi amiga Xus por habérmelo descubierto hace ya tantos años.
Eu sei que vou te amar
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua, eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Por toda a minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua, eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Você abousou
Que me perdoem se eu insisto neste tema
Mas não sei fazer poema ou canção
Que fale de outra coisa que não seja o amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos que não usam o coração como expressão
Você abusou, tirou partido de mim, abusou
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Mas não faz mal, é tão normal ter desamor
É tão cafona, sofredor
Que eu já nem sei se é meninice ou cafonice o meu amor
É tão cafona, sofredor
Que eu já nem sei se é meninice ou cafonice o meu amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos que não usam o coração como expressão
Vai de encontro aos intelectos que não usam o coração como expressão
Você abusou, tirou partido de mim, abusou
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
A Felicidade
Tristeza não
tem fim
Felicidade sim
A felicidade é
como a gota
De orvalho
numa pétala de flor
Brilha
tranqüila
Depois de leve
oscila
E cai como uma
lágrima de amor
A felicidade
do pobre parece
A grande
ilusão do carnaval
A gente
trabalha o ano inteiro
Por um momento
de sonho
Pra fazer a
fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se
acabar na quarta-feira
Tristeza não
tem fim
Felicidade sim
A felicidade é
como a pluma
Que o vento
vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida
breve
Precisa que
haja vento sem parar
A minha
felicidade está sonhando
Nos olhos da
minha namorada
É como esta
noite, passando, passando
Em busca da
madrugada
Falem baixo,
por favor
Pra que ela
acorde alegre com o dia
Oferecendo
beijos de amor
Para acabar vemos cómo reciben sus compañeros a Vinicius cuando entra en escena al son de “poeta”. Canta sentado rodeado de botellas de whisky. Es una actuación grabada en Italia el año 1978 junto a Joao Carlos Jobim, Toquinho y Miúcha.
Poeta, meu poeta,
Camarada
Poeta da pesada, do pagode,
Do perdao
Perdoa esta cançao improvisada
E tua inspiraçao
De todo coraçao
Da moça
Do violao
Do fundo
Poeta, poetinha
vagabundo
Quem dera todo mundo
fosse assim com você
E a vida nao gosta
De esperar
A vida é pra valer
A vida é pra levar
Vinicius velho, saravá
_________
Poeta, mi poeta,
compañero
Poeta de la pesada, de la pagoda,
del perdón
Perdona esta canción improvisada
Y su inspiración
Con todo mi corazón
de la muchacha
de la guitarra
desde el fondo
Poeta, poetinha
vagabundo
Les deseo a todos
os vaya bien
Y a la vida no le gusta
esperar
La vida es una realidad
La vida es para llevar
Vinicius viejo, salve
compañero
Poeta de la pesada, de la pagoda,
del perdón
Perdona esta canción improvisada
Y su inspiración
Con todo mi corazón
de la muchacha
de la guitarra
desde el fondo
Poeta, poetinha
vagabundo
Les deseo a todos
os vaya bien
Y a la vida no le gusta
esperar
La vida es una realidad
La vida es para llevar
Vinicius viejo, salve
las gracias son recíprocas.
ResponderEliminarxus